Mãe mata marido para salvar bebê de 2 anos mais ela acaba morrendo por conta da violência

Em uma manhã que começou com o sol nascendo sobre o distrito de Nova Dimensão, na zona rural de Nova Mamoré, em Rondônia, um evento trágico abalou profundamente a comunidade local. Na manhã desta segunda-feira, dia 9, uma mulher enfrentou uma decisão drástica para proteger a vida de sua filha de apenas dois anos, após seu ex-marido perpetrar atos de violência inimagináveis.

A tragédia que se desenrolou naquela manhã chocou o pequeno distrito na região de fronteira. De acordo com as informações iniciais, o agressor chegou à residência de sua ex-sogra por volta das 6h30 da manhã, com a intenção de ver a filha do casal. Ele alegava que a levaria consigo, enquanto fazia ameaças à ex-mulher, garantindo que ela nunca mais veria a criança.

A terrível brutalidade veio à tona quando o homem jogou a criança com violência no chão e a arrastou consigo. A avó da menina, testemunhando essa cena horrenda, tentou intervir para socorrer a neta indefesa, mas acabou sendo agredida com pauladas e desmaiou devido aos ferimentos. O ex-cunhado, ao presenciar o que se desenrolava, também tentou intervir, mas foi brutalmente espancado pelo agressor.

Diante da situação desesperadora e do perigo iminente à vida de sua filha e outros membros da família, a mulher tomou uma atitude extrema para protegê-los. Ela conseguiu uma arma de fogo, confrontou o ex-marido violento e disparou contra ele no meio da rua, resultando na morte do homem.

Imediatamente após o incidente, a criança e os familiares feridos foram socorridos e encaminhados para uma unidade de saúde local. Apesar dos esforços incansáveis dos profissionais de saúde, a pequena vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando a comunidade mergulhada em luto.

A mulher envolvida no incidente foi conduzida à Delegacia local, onde prestou esclarecimentos sobre o trágico desfecho. Após uma investigação inicial e considerando o contexto de violência e ameaça que a família vivenciou, as autoridades locais decidiram liberá-la, alegando que sua ação se enquadra como legítima defesa diante da terrível situação que se desenrolou em sua casa.